terça-feira, 23 de novembro de 2010

Entrevista com "Francisco Solano López"

Francisco Solano López (Assunção, 24 de Julho de 1827Cerro Corá, 1 de Março de 1870) foi um militar paraguaio, presidente vitalício de seu país de 1862 à data de sua morte.
Filho do presidente também vitalício Carlos Antonio López, foi nomeado general-de-brigada aos dezoito anos de idade. Comandou por duas vezes (1846 e 1849) as forças de seu país enviadas à província de Corrientes para combater o governo argentino de Juan Manuel de Rosas.


Francisco Solano López

VocÊ acha honrravel receber e assumir um cargo que foi de seu pai " Carlos Antonio López "?
Sim. tenho muito orgulho e me esforço ao maximo para horra-lo.

Se senti honrrando quando te chamam de " El Supremo " ? e o que senti sobre isso?
Sim, me sinto horrando quando me chamam de El Supremo, me sinto um chefe que lidera seu povo.

O que achou de tudo que seu pai "Carlos Antonio López" fez ate o seu ultimo dia de vida para o povo paraiguano?
Apoio ele em tudo que fez e que não quis fazer para o povo de nosso país, acho meu pai horravel de tudo q fez para nosso país, faria o mesmo e tudo igual como fez.

Ao ser nomeado pelo pai ministro da guerra e da marinha, adotou nas forças armadas paraguaias o sistema militar aprendido na Europa. Oque te fez adotar o sistema militar aprendido na Europa?
Na época que viajei para Europa, achava que esse sistema também tinha que ser adotado aqui no nosso país.

Durante suas viagens, comprava armas e munições para as forças armadas paraguaias, contratou técnicos estrangeiros e conseguiu a ratificação de tratados comerciais com a França e com a Inglaterra, além de frequentar a corte de Napoleão III. Como é conseguir tudo isso, ver seus planos dando certo e sendo aceito tão bem ?
É o retorno do que fazemos pensando no melhor.

Henrique Barros

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A Guerra do Paraguai



Mapa com os países (circulados) envolvidos na " Guerra do Paraguai".





 

    A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864, a partir da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia.
     Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do Paraguai através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era governada por Mitre.
     Decididos a não mais serem ameaçados e dominados pelo ditador Solano Lopes, Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas forças em 1° de maio de 1865 através de acordo conhecido como a Tríplice Aliança. A partir daí, os três paises lutaram juntos para deterem o Paraguai, que foi vencido na batalha naval de Riachuelo e também na luta de Uruguaiana. 
Batalhas e liderança de Duque de Caxias 

                     ° Duque de Caxias : um dos líderes brasileiros no combate.


      Esta guerra durou seis anos; contudo, já no terceiro ano, o Brasil via-se em grandes dificuldades com a organização de sua tropa, pois além do inimigo, os soldados brasileiros tinham que lutar contra o falta de alimentos, de comunicação e ainda contra as epidemias que os derrotavam na maioria das vezes. Diante deste quadro, Caxias foi chamado para liderar o exército brasileiro. Sob seu comando, a tropa foi reorganizada e conquistou várias vitórias até chegar em Assunção no ano de 1869. Apesar de seu grande êxito, a última batalha foi liderada pelo Conde D`Eu (genro de D. Pedro II). Por fim, no ano de 1870, a guerra chega ao seu final com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora. 
      Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para a Inglaterra, este país era um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da Tríplice Aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas.
                                                                                                       Henrique Barros e Brunna Hellen.